4 de abr. de 2014

A Coisa Certa e Necessária Com o Sentimento Errado


Deus dotou o homem de um cérebro que é capaz de adquirir  conhecimento infinito, e hoje está comprovado que as ligações neurônicas aumentam e melhoram seu desempenho, quanto mais utilizamos nosso cérebro, de modo que o exercício do pensamento não esgota a fonte de onde provém, ao contrário, aumenta em muito a sua capacidade.
Por pressuposto básico temos então, que isto que nos foi dado por Deus é para ser usado.
Ora, então, de onde procedeu o sentimento supersticioso, de que o uso da razão e da capacidade cognitiva é um pecado praticado contra Deus, senão da própria iniciativa e corrupção dos corações de determinados homens?
Nada pode ser atribuído ao próprio Deus quanto às superstições que prevaleceram no mundo até o final da Idade Média, e até mesmo durante o chamado período do Renascimento.
Toda a corrupção que foi introduzida na prática religiosa, mesmo no cristianismo, não pode ser atribuída a Deus, nem mesmo a homens verdadeiramente piedosos que possuem e são dirigidos pelo Espírito Santo.
É evidente que foi o próprio Deus que capacitou a determinadas pessoas ao longo da história da humanidade, especialmente a partir da Renascença, e, mormente a partir de meados do século XVIII, para o desenvolvimento das tecnologias que permitiriam a manutenção da continuidade da vida em todo o Globo, pela aplicação das técnicas necessárias e capazes de sustentar a grande e acelerada multiplicação da população mundial, em relação a todas as suas necessidades básicas, especialmente a de alimentos.
Veja em números aproximados, na tabela a seguir, como a demanda de tecnologia com o aumento da ciência já estava programada nos conselhos eternos de Deus, em razão do grande aumento populacional que ocorreria nos últimos dias:

ANO
POPULAÇÃO
33
171.000.000
100
181.000.000
500
194.000.000
1000
270.000.000
1500
430.000.000
1800
900.000.000
1900
1.600.000.000
1997
5.815.162.100
2011
7.000.000.000

A partir do século XIX (com início em 1.801), quando começou a aceleração do aumento do conhecimento tecnológico, a população era de cerca de 900 milhões de pessoas, e saltou na virada para o século XX, para um bilhão e seiscentos milhões; com um aumento de setecentos milhões.
Agora veja o que aconteceu na virada para o século XXI; a população deu um salto gigantesco passando para sete bilhões, com um aumento de cinco bilhões e quatrocentos milhões de pessoas no mesmo período considerado.
Foi ou não a providência divina, que garantiu que houvesse tecnologia suficiente para sustentar tantas vidas?
Então temos a lamentar que muito deste avanço tenha sido feito como resultado de um sentimento anti-Deus, anti-cristão, como se tivesse partido dEle qualquer resistência ou impedimento para o avanço tecnológico efetivamente necessário.
É também lamentável, que se use da liberdade de pensamento que nos foi concedida por Deus, para nos voltarmos contra Ele e Seus mandamentos, especialmente os morais, que são para o nosso próprio bem, sobretudo quando deixarmos este corpo para entrar na condição de eternidade espiritual.     
Deus não é somente o promotor e inspirador do conhecimento epistemológico, como também das artes, e de toda ética efetivamente sadia.
Foi Ele que capacitou a dois homens nos dias de Moisés, chamados Bezalel e Aoliabe, para fabricarem todos os utensílios e artes relativas ao tabernáculo que seria erigido para ser o lugar central do culto de adoração (Êxodo 31.1-11).
Felizes, portanto, são todos aqueles que são cientistas e que em vez de sê-lo por serem inimigos de Deus, o são com o reconhecimento e gratidão a Ele, pelos dons e talentos que têm recebido dEle para tal propósito; e do uso dos quais, se para o bem, ou para o mal, ou por uma motivação certa ou errada, lhe darão contas no dia do juízo.  


Nenhum comentário:

Postar um comentário