2 de abr. de 2014

A  Alegria  do  Senhor  É  a  Nossa  Força
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“8 Leram no livro, na Lei de Deus, claramente, dando explicações, de maneira que entendessem o que se lia.

9 Neemias, que era o governador, e Esdras, sacerdote e escriba, e os levitas que ensinavam todo o povo lhe disseram: Este dia é consagrado ao SENHOR, vosso Deus, pelo que não pranteeis, nem choreis. Porque todo o povo chorava, ouvindo as palavras da Lei.

10 Disse-lhes mais: ide, comei carnes gordas, tomai bebidas doces e enviai porções aos que não têm nada preparado para si; porque este dia é consagrado ao nosso Senhor; portanto, não vos entristeçais, porque a alegria do SENHOR é a vossa força.

11 Os levitas fizeram calar todo o povo, dizendo: Calai-vos, porque este dia é santo; e não estejais contristados.

12 Então, todo o povo se foi a comer, a beber, a enviar porções e a regozijar-se grandemente, porque tinham entendido as palavras que lhes foram explicadas.” (Neemias 8.8-12)
 
Quando o povo de Israel foi restaurado em sua própria terra, vindo do cativeiro em Babilônia, houve uma reunião solene presidida por Neemias e Esdras, ocasião em que as Escrituras Sagradas foram lidas e ensinadas ao povo.
O primeiro sentimento deles foi de grande tristeza, de profundo pesar, por saberem que tudo o que estava escrito na Lei de Moisés lhes sobreviera em razão do seu viver pecaminoso, especialmente de seus pais, e podiam entender agora, o quanto haviam agido contra um Deus tão puro, amoroso e santo, e o quanto haviam desconsiderado Sua Palavra que agora, estava lhes sendo recordada. 
A tristeza do arrependimento, que é segundo Deus, não é para produzir abatimento e sentimentos de morte, senão de alegria e vida.
Quando podemos reconhecer que Ele deve ser obedecido e amado, e que o pecado deve ser confessado e deixado, temos nisto motivo para nos alegrarmos em Sua presença, porque certamente Ele também está alegre conosco, e o prova concedendo-nos a força da Sua graça para gerar em nós, a mais pura alegria espiritual.
Importa então, que seja expressado no exterior, aquilo que está presente em nosso interior, porque se Deus afasta o nosso opróbrio, nos restaura na terra santa da Sua gloriosa presença, isto não é motivo para tristeza, senão para grande alegria, e por isso fizeram bem Neemias, Esdras e os levitas em instruírem o povo a não estar contristado no dia da reconciliação, mas a se regozijar grandemente, em face da bondade e misericórdia recebidas de Deus.   
Assim, quando o Senhor nos convence dos nossos pecados, pela Sua Palavra, e nos arrependemos e lamentamos, ficamos na condição que é adequada para recebermos as grandes e mui preciosas promessas do evangelho.
Os que choram são então consolados. Os de espírito enlutado serão alegrados, e nisto se cumpre a palavra da promessa do efeito do evangelho feita através do profeta Isaías:

“e a pôr sobre os que em Sião estão de luto uma coroa em vez de cinzas, óleo de alegria, em vez de pranto, veste de louvor, em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo SENHOR para a sua glória.” (Isaías 61.3) 
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